AVALIAÇÃO
DISSERTATIVA: Entendendo a luta armada como uma
“resistência ativa” que não pode se efetivar sem violar a disciplina
estabelecida, como você julga a reação dos governos militares que, em defesa
da ordem que acreditavam como correta, passaram por cima das leis do país e
dos direitos humanos?
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Não devemos em hipótese alguma esquecer que a
ditadura militar cometeu no Brasil uma verdadeira barbárie durante o período em
que esteve no poder, pois mais que algumas pessoas pretendem esquecer de uma
vez por todas as atrocidades, os crimes e a violência praticada pelo Estado de
norte a sul do país e inevitável apagarem da História do Brasil, haja vista que
muitos cidadãos brasileiros lutaram em favor da: vida, liberdade, justiça,
cidadania, igualdade, democracia, etc; e foram julgados, torturados e assassinatos
a mando dos militares que se encontrava no poder.
“(...)
a ditadura recorreu à violência brutal (...) Nos cárceres, as torturas são indescritíveis.
Prisioneiros e suspeitos são assassinados e fuzilados (...)[1]”.
Porque muitos indivíduos não querem que nós e às
gerações futuras tenha conhecimento da “inquisição” praticada abertamente pela
ditadura militar? Ou será que é para apagar da memória dos brasileiros o mal-estar
que a sociedade civil, viveu de 1964 a 1985, ou e para mascarar o rosto dos
militares que em prol (suposição) de um país melhor, enterrou com sangue e
concreto e diversas práticas metódicas[2]
(calculistas e frias) o ideal da democracia.
Vale mencionar que, a prática política e os
mecanismos utilizados pela ditadura militar para se perpetuar no poder foi
totalmente imoral e desumana, pois acima de todos, e acima de tudo não respeitou
as leis, os direitos humanos e nem a Constituição do Brasil. Os cidadãos
brasileiros viveram com medo e em constante alerta, pois qualquer atitude
independente de quaisquer que fossem poderia render conseqüências graves e desastrosas
e infelizmente não era dado do direito de ampla defesa.
“
(...) No Brasil da ditadura houve uma tentativa de apagar qualquer traço de
assassinato (...) tentaram arrancar uma página da história (...) Eles
eliminaram o traço por excelência do crime, os cadáveres (...)[3]”.
Em nome do poder, da intimidação e da omissão a
Ditadura Militar elaborou regras que deveria ser cumprida de imediato pelo
universo intelectual e artístico e principalmente pela indústria cultural, onde
estipulou o que a população deveria ou não saber. Os meios de comunicação de
massas deveria se adaptar ao regime para evitar sofrer represálias.
No campo educacional, o regime militar não visou um
ensino crítico, criativo, construtivo e reflexivo pelo contrário, elaborou uma
proposta educacional com o objetivo de “adestrar” os estudantes negando-lhes a
possibilidade de reflexão e de construção autônoma e castrando sua visão de
mundo e de política. A educação brasileira não foi valorizada e nem deu ênfase na
heterogeneidade das escolas e dos alunos e não tentou criar um modelo de ensino
que tivesse a “cara” do Brasil e atendesse às necessidades de nossos discentes.
Como costume não foi valorizado as nossas raízes e tradições culturais e importando
um modelo de educação nos paradigmas adotados pelos Estados Unidos que valorizou
a educação tecnicista que formou mão de obra qualificada a baixo custo e com
profunda falta de qualificação com a missão de ajudar a promover a industrialização
e o desenvolvimento do milagre econômico.
De acordo com a Presidenta da República Dilma Rousseff, a geração deste
período “sentiu na carne” o abuso e a truculência do Estado e como os direitos
humanos foram violados pelo regime que se encontrava longe de estabelecer uma
sociedade democrática.
[1] Citação extraída do material
disponibilizado no site da Universidade Gama Filho _ UGF pelo professor Aender
Luis Guimarães.
[2] Captura, investigação,
interrogatório, tortura física e psicológica, censura, penas de mortes , prisão
perpétua, etc.
[3] Citação extraída do material
disponibilizado no site da Universidade Gama Filho _ UGF pelo professor Aender
Luis Guimarães.
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