AVALIAÇÃO
DISSERTATIVA: Discorra a respeito do papel da
imprensa na passagem do século XIX _ XX
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“(...)
O próprio estudo de como se originou a imprensa é de grande relevância uma vez
que nos pode oferecer orientações sobre o período em que o homem passou a
sentir a necessidade de se comunicar para públicos cada vez maiores (...)[1]”.
Fazendo a leitura do artigo “Transição do Jornalismo _ do século XIX ao século XX”, aprendemos com
o estudo que a imprensa é uma área de pesquisa que desperta o interesse de
historiadores, geógrafos, pedagogos, sociólogos, filósofos, jornalistas, pois
seu estudo nos permite obter informações relacionadas à comunicação social.
Percebe-se que desde a transição do século XIX para o
XX, a imprensa preocupou-se informar seu público, notícias (informações)
relacionadas aos acontecimentos sociais, políticos, econômicos,
administrativos, culturais, mercadológicos, etc. O “pré” desenvolvimento da
imprensa iniciou a partir do século XIX, mas somente a partir do século XX,
ganhou força, destaque um espaço maior perante a sociedade, pois as notícias
passaram a ser difundidas não só pelo jornal, mas através de outros meios de
comunicação social, como o rádio e posteriormente da televisão facilitando o acesso
às informações públicas pelos ouvintes e telespectadores.
É importante salientar que a missão da imprensa, no
século XIX, era de fornecer informação e não dava ênfase na propaganda.
“(...)
O século XIX foi o período da História de maior importância para a imprensa
devido a fatores como a evolução dos sistemas econômicos, os avanços
tecnológicos, transformações sociais e o reconhecimento da liberdade rumo à
democracia (...)[2]”.
Gradativamente a imprensa foi se expandindo, e os
interesses da população pela mesma cresceram, haja vista que no século XX, o número
de pessoas analfabetas diminuiu e os indivíduos deslocaram da área rural e
migraram para área urbana na expectativa de alcançar uma melhor qualidade de
vida e um futuro próspero, e a partir daí a imprensa “cai no gosto” de classes
dos menos favorecidos, e deixando de ser interesse apenas das elites
tradicionais e dominantes. No decorrer do século XX, a censura (totalitarismo)
em relação à imprensa (notícias publicadas e televisionadas) foi perdendo força,
dando espaço, para a liberdade, democracia e como um “caminho” de denunciar as
mazelas e as injustiças sociais e sendo uma das formas de propagação dos ideais
de democracia.
No desenrolar do século XX, a imprensa (jornalismo)
avançou no tempo e no espaço para atender à demanda nacional e as exigências do
leitor e despertar o seu interesse pela leitura preocupou em publicar notícias
específicas voltadas para o esporte, lazer, vida social e cultural, crítica
literária, notícias policiais, regionais, nacionais, internacional, “fofocas”
(retratar a vida privada, a intimidade, o cotidiano dos artistas e
celebridades).
Após nossas análises chegamos à seguinte conclusão:
Que as notícias veiculadas na imprensa na maioria das vezes, podem ser considerados
como espelho da realidade e por esta razão, no Brasil no século XX, no período
do Regime Militar, políticos, órgãos governamentais, empresas (jornalísticas) elaboraram
leis e decretos com o objetivo de censurar (silenciar/distorcer) os jornalistas
e controlar a forma como as notícias seriam produzidas em prol da ideologia e
do sistema político vigente.
“(...)
Todo o dia é preciso ter notícia. Os acontecimentos podem surgir a qualquer
momento e em qualquer parte (...)[3]”.
Acreditamos que a imprensa deve continuar a se
adaptar e acompanhar as evoluções sociais ao longo dos séculos, sobretudo em
relação às invenções tecnológicas, práticas culturais e padrões de
comportamento visando informar, denunciar, esclarecer e educar o leitor.
1 comentários:
que bosta
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